Palavras-chave: Astrofísica, buracos negros, fotosferas Com o avanço constante da ciência e tecnologia, em especial da astronomia, foram desenvolvidos recursos mais efetivos para o conhecimento do Universo. Em 2015 foi realizada a primeira observação de ondas gravitacionais, conduzindo ao Nobel de Física em 2017. Em seguida em 2019, contamos com a primeira fotografia de um buraco negro, sendo este, um marco histórico para a humanidade. Neste cenário, o estudo das propriedades ópticas dos buracos negros se tornam relevantes. As fotosteras sao regiões no entorno de buracos negros corpos supermassivos que deformam o espaço-tempo de tal forma em que nada, nem mesmo a luz pode escapar) em que a trajetória de luz é fechada. Certamente, são essenciais para o desenvolvimento da ciência, uma vez que através de sua identificação são extraídas inúmeras propriedades de um buraco negro, assim, contribuindo para uma melhor compreensão do Universo. Este projeto consiste em uma nova proposta de método para a determinação de fotosferas em buracos negros estáticos e esfericamente simétricos. O método é baseado em um teorema desenvolvido e demonstrado para esta classe de buracos-negros. Adicionalmente, uma relação entre quantidades observáveis foi deduzida. Para atingir o resultado encontrado, foram estudados conceitos como a Relatividade Geral, os espaços-tempo de Minkowski, Schwarzschild e a equação da geodésica. Bem como foi realizada uma revisão de cálculo diferencial e integral, dando ênfase em derivadas, integrais e no método de integração numérica proposto por Euler. Mediante tais dados, o resultado proposto e um teorema mais simples e compreensível do que o método tradicional de se calcular o raio das fotosferas.