Esta investigação visa explorar os efeitos de dois tipos diferentes de enxaguantes bucais, um contendo álcool e outro sem, em diferentes diluições com água, no crescimento de dois tipos de bactérias: Acetobacter aceti e Lactobacillus casei com a intenção de verificar e tirar conclusões a respeito de uma melhor forma de prevenir o crescimento de cárie visando melhorar a higiene bucal e diminuir os níveis de cáries em crianças da pré-escola. Para a realização da pesquisa, foram inoculadas dois tipos de bactérias em diferentes placas de Petri com diferentes concentrações de dois tipos de enxaguantes bucais (com e sem álcool). Depois da inoculação durante 24h a uma temperatura de 37 °C, as medidas e médias dos raios foram feitas com ajuda de uma régua observando o alo criado ao redor do disco de filtro de papel, marcando o espaço que as bactérias foram mortas. Após a coleta dos resultados, foram aplicados testes estatísticos T de independência para determinar se houve diferença significativa entre as médias obtidas no tratamento com a diluição de 25%, diluição de 50% e enxaguantes bucais não diluídos. Os resultados mostram haver uma diferença estatística de 0,684 cm do enxaguante não alcoólico 50% com o não diluído, e 0,097 cm entre o alcoólico 50% e o não diluído, porém, também mostrou que a diferença estatística entre o 25% diluído e o enxaguante diluído a 50% foi maior. Isso significa que, dentre todas as concentrações de enxaguantes alcoólicos contra L. casei, a mais eficiente em matar a bactéria foi a não diluída, e ao comparar a diluição de 25% com a diluição de 50%, a menos diluída (50% de enxaguante bucal e 50% de água) teve uma eficiência maior que a concentração de 25%. No geral, para ambas as bactérias o enxaguante bucal sem álcool apresentou efeito aumentado na inibição do crescimento da bactéria, proporcionando um alo de inibição médio de 0,1765, 0,275, 0,4 cm nas concentrações de 25%, 50% e 100%, respectivamente, podendo-se concluir que a bactéria mais suscetível aos efeitos do enxaguante bucal não alcoólico foi a A.aceti, uma vez que um alo de inibição pôde ser observado na menor concentração de enxaguante bucal utilizada. Palavras-chave: Enxaguante bucal, Acetobacter aceti, Lactobacillus casei, Diluição