O tratamento de água é crucial para o bem estar da população. Entretanto, no Brasil o uso extensivo de cloro como agente desinfetante tem levantado preocupações. Estudos revelam que o cloro pode formar subprodutos de desinfecção, como trihalometanos (THMs), que são potencialmente carcinogênicos e têm sido associados a problemas de saúde a longo prazo. Sendo assim, é essencial explorar mais possibilidades para o tratamento de água. O objetivo deste estudo na área da Ciências Ambientais é desenvolver um dispositivo que, via sensor, automatize a geração de ozônio no processo de desinfecção e a partir do mesmo auxili as etapas de coagulação e decantação. A metodologia foi dividida em cinco etapas. A primeira contendo o levantamento de material teórico. A segunda, a experimentação de qual pedra porosa produzia o menor diâmetro das bolhas. A terceira, a experimentação utilizando a titulação iodometrica para medir a concentração de O3 e teste da eficiência dos meios porosos. A quarta, composta pela experimentação a ser realizada por meio do método de titulação iodométrica para medir a concentração de O3 dissolvido na água pelo protótipo, e com esses dados estabelecer uma relação com as medidas do sensor de ORP (Oxidation Reduction Potential), e assim propiciar a automatização do protótipo. E na quinta e última etapa, constituída da comparação dos gastos e da eficiência do protótipo aqui proposto com os processos de tratamentos empregados atualmente, utilizando o modelo executado pelo DMAE (DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS). Assim, de acordo com os testes realizados em laboratório, o grupo pode constatar que o protótipo atual gera e dissolve o O3 conforme o esperado, mas não atinge o nível de eficiência desejado. Portanto, para buscar uma maior eficiência, para a automação torna-se necessário incorporar ao protótipo um sensor de ORP e com o intuito de aumentar a dissolução do O3 deve-se fazer uso de um tubo venturi, permitindo dessa maneira a realização das duas últimas etapas da metodologia.