O Transtorno Dismórfico é responsável por gerar uma preocupação com uma ou mais inseguranças em sua aparência que causam uma grande angústia. Por conta desses fatores será discutido como a capacidade funcional, que faz com que o indivíduo passe a maior parte do tempo se preocupando com seus “defeitos”, é prejudicada perante ao âmbito familiar ou social. A finalidade deste trabalho é apresentar os efeitos do Transtorno Dismórfico na vida cotidiana das mulheres brasileiras, entre 13 e 35 anos, e identificar os seus principais problemas que ferem a dignidade humana dessas mulheres. A falta de atenção neste assunto evidencia a negligência da sociedade, que não demonstra preocupação em relação à saúde mental das milhões de mulheres brasileiras que sofrem com esse transtorno. Desta forma, as mulheres brasileiras encontram-se desamparadas, o que pode acabar gerando depressão, problemas com substâncias ilícitas e comportamento suicida. Com a falta de cuidado e preparo da sociedade brasileira, as mulheres que vivem com o transtorno dismórfico não possuem o suporte que necessitam para conseguirem ter uma maior qualidade de vida mental e física, e é por esta falta de preparo e conhecimento sobre o assunto que muitas vezes as famílias acabam fomentando as inseguranças dessas mulheres, gerando mais problemas, que podem piorar ainda mais a saúde das mulheres que convivem com o transtorno.