Com o crescimento populacional no Brasil, entre os anos de 1960 e 2000, a população de idosos com mais de 60 anos aumentou de 3 milhões para 14 milhões. A participação dos idosos dentro da sociedade brasileira aumentou de 6,1% para 8,6% entre os anos de 1980 e 2000. Os idosos, conforme o passar do tempo, vão exigindo mais da área da saúde já que começam a apresentar mais problemas de saúde e a busca por alternativas para minimizar ou diminuir esses problemas cresce significativamente, buscando cada vez mais produtos que aumentem a qualidade de vida dessa população. Pensando em melhorar esse cenário, um dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) apresentados pela ONU, da agenda de 2030 é a “Saúde e Bem-Estar”, visando uma saúde saudável e amparo a todos. Esse objetivo acaba se tornando uma dificuldade para o país, pelo fato de não haver igualdade na gestão da saúde entre os estados. Em dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Amostra, as doenças cardiovasculares mais comuns em idosos são: Hipertensão arterial sistêmica, Cardiopatia isquêmica, Insuficiência Cardíaca, Fibrilação atrial e Morte súbita cardíaca. Além do envelhecimento populacional que cresceu nos últimos anos de maneira significativa, outro tema que também ganhou destaque entre a população foram os impactos ambientais gerados pelo consumismo desenfreado e a necessidade da praticidade durante o “corre-corre” da semana. Muitas pessoas, por não terem tempo em sua rotina de trabalho e/ou pessoal acabam por utilizar alimentos rápidos para consumir, como fast food e derivados, porém essa atitude acaba agravando determinados impactos ao meio ambiente. Tendo em vista todos os problemas causados pelo aumento do descarte incorreto de resíduos sólidos e, também, levando em consideração as limitações e problemas de saúde da população idosa, o objetivo do projeto é construir uma bengala estruturada a partir de materiais recicláveis (Plástico PEAD e borracha) e com acréscimo de sensores, sendo: proximidade, pressão arterial, batimentos cardíacos e oxímetro, aumentando assim a segurança desses idosos para que os problemas citados anteriormente não se agravem. A metodologia foi baseada em: revisão bibliográfica, idealização e análise de sensores, prototipagem e testes de eficiência. O primeiro protótipo já está em fase de construção, sendo possível identificar o plástico escolhido como adequado para a construção. Sua modelagem está de acordo com as pesquisas realizadas antes desta etapa, o que é de suma importância para que o protótipo se torne o mais próximo do idealizado. Ainda, a programação da placa Arduino já está sendo testada a parte para garantir a eficiência dos sensores na hora da montagem final. Espera-se, com o desenvolvimento da fase de testes, que o produto atenda às expectativas do grupo e possa agregar qualidade de vida à população idosa. Palavras-chave: Idosos; bengala; monitoramento e segurança.