O consumo por cápsulas de café vem aumentando a cada ano e, por serem feitas por uma mistura de matérias primas, estas possuem uma difícil reciclagem e acabam sendo descartadas de maneira indevida. Visando resolver esse problema, surgiu a ideia de produzir chapas aglomeradas utilizando o polipropileno dessas cápsulas com o intuito de posteriormente fabricar e fornecer classes escolares para comunidades mais carentes, diminuindo o desmatamento para produção de madeira e ajudando essas comunidades. Em virtude da atual pandemia, não foi possível a fabricação das chapas, no entanto forneceremos dados que sugerem a viabilidade desse projeto. Até o momento, a etapa desenvolvida foi o recolhimento das cápsulas de café usadas e sua esterilização. Os próximos passos da pesquisa preveem a colocação dessas cápsulas em um moinho de facas para a trituração desse material e depois em uma extrusora juntamente com esferas de polipropileno puro, tendo como resultado nossa chapa. Essa passará pelos devidos testes: densidade aparente, dureza (Shore D), absorção de água, resistência ao impacto (IZOD) e tração, que devem apresentar valores aproximados de 0,992g/cm³, 70,70 Mpa, variação de 1,36%, 132,8 kJ/m² e 17,26 Mpa, respectivamente, segundo modelos teóricos. Esses resultados serão posteriormente comparados a resultados já relatados em pesquisas anteriores que envolvem aglomerados já existentes de polipropileno, MDP e MDF. De acordo com os dados apresentados na revisão bibliográfica deste trabalho, é possível concluir que as chapas à base de polipropileno apresentam as melhores propriedades físicas e mecânicas quando testadas e comparadas ao MDP e MDF. Tendo em vista esses resultados, seria viável a aplicação dessa chapa proveniente das cápsulas em classes escolares. Palavras-chave: Cápsulas de café. Polipropileno. Chapas aglomeradas. Reciclagem.