As fontes hidrelétricas foram responsáveis por suprir cerca de 70% da demanda energética de 2018 (USP, 2018), demonstrando o potencial da energia advinda da água e fortalecendo o desenvolvimento de outras formas para se aproveitar essa força, como utilizar a energia contida em gotas de chuva. Desse modo, visando aproveitar esse potencial, em 2020 foi desenvolvido o sistema DEG (Gerador de Energia por Gotículas), capaz de gerar energia elétrica com o impacto de gotas em sua superfície. Ademais, em 2021 foi criado o SHS-DEG, para aumentar a eficiência de geração. Contudo, para produzir seus materiais, são utilizadas técnicas complexas, como Sputtering e Reactive Ion Etching, dificultando o acesso a esses sistemas. Em nossos questionamentos, ao tomar contato com essa realidade, surgiu a dúvida se seria possível utilizar outros materiais na fabricação destes tipos de geradores. Dessa forma, essa pesquisa tem como objetivo testar e analisar a diferença de potencial gerada por sistemas baseados no modelo DEG confeccionados com os eletrodos de cobre e de ITO e com os dielétricos FEP e PTFE. Para isso, dividimos a metodologia em quatro etapas: pesquisas bibliográficas, elaboração dos experimentos, execução dos experimentos e análise de dados. A primeira foi caracterizada pela busca de material teórico referente ao DEG, ao SHS-DEG, aos materiais utilizados em sua produção e à teoria por trás de seus funcionamentos. Após isso, iniciamos a elaboração dos experimentos, onde foram realizadas diferentes combinações com os materiais disponíveis no mercado, intercalando os dielétricos e os eletrodos inferiores. Os componentes utilizados foram: uma fita de alumínio, uma fita de PTFE, dois filmes de PTFE com espessuras diferentes e um de FEP, um eletrodo ITO e uma chapa de cobre. O alumínio foi utilizado como eletrodo superior em todas as combinações. Por outro lado, o eletrodo ITO e o cobre foram intercalados entre as montagens, sendo utilizados como eletrodos inferiores. Para cada um deles, alternamos os materiais FEP e PTFE, resultando em oito modelos: filme de PTFE 100µm com ITO (DEG-1) e cobre (DEG-2), fita PTFE 100µm com ITO (DEG-3) e cobre (DEG-4), filme PTFE 30µm com ITO (DEG-5) e cobre (DEG-6), e filme FEP 100µm com ITO (DEG-7) e cobre (DEG-8). Montadas as configurações, iniciamos a etapa de execução, na qual foi utilizado um gotejador para controlar a frequência e a altura de queda das gotas, além de ajustar o ângulo de contato das gotículas com a superfície para 45°. Para analisar os sinais gerados por cada combinação, utilizamos um osciloscópio e um multímetro, ambos digitais. Os resultados obtidos mostraram que os DEG-2, DEG-3, DEG-4 e DEG-6 não apresentaram geração. Além disso, foi observado que o modelo DEG-5 apresentou a maior amplitude e frequência de pulsos, alcançando picos de 5V, o que confirma a nossa primeira hipótese. Assim, concluímos que ocorre geração mesmo com materiais disponíveis no mercado, embora seja desprezível comparada a atingida pelo sistema original. Contudo, acreditamos ser possível melhorar esse resultado. Para isso, pretendemos isolar melhor cada experimento, amplificar o sinal gerado e calcular sua corrente através de métodos integrais.
Palavras-chave: DEG, materiais, energia, sistema.
Um trabalho maravilhoso nota 1000
Parabéns pelo trabalho
Parabéns pelo trabalho.
Com certeza muito valioso
Parabéns! Que belo trabalho!
Ótimo Trabalho!!!! Sucesso !!!!!
Parabéns ótimo trabalho
Parabéns pelo trabalho
Muito interessante
Excelente trabalho
Parabéns! Trabalho fantástico!!!!
Adorei o trabalho, meu querido (henrique colling)
Excelente projeto, parabéns a esses jovens 👏👏
Parabéns meu sobrinho! Projeto sensacional!!! Tenho muito orgulho de você!
Excelente! Parabéns aos alunos!