A hipertensão arterial é uma doença silenciosa e, por isso, muitas pessoas têm o problema e não sabem. Em alguns casos, os sintomas só surgem depois de alguns anos. O perigo está justamente quando se desconhece que a doença está presente, pois quando a pressão arterial não é controlada, podem surgir problemas graves no coração, rins, cérebro e em outros órgãos do corpo. E existe, hoje, a necessidade da otimização no atendimento aos pacientes a nível hospitalar. Mas talvez tão importante quanto isso seja facilitar o uso dos aparelhos pelos usuários leigos (que não são da área da saúde). O número de adultos com hipertensão explodiu nos últimos anos e as consequências podem ser fatais. Porém, o problema é fácil de ser detectado e acompanhado, aferindo a pressão arterial em casa ou em um centro de saúde. Assim, iniciativas que facilitem ou aperfeiçoem a chamada “medição de pressão” podem ser muito importantes. O problema principal é a necessidade da otimização das interfaces de usuário nos smartwatchs que possuem o recurso de medição de pressão. Quando falamos disso aplicado à medição da pressão arterial, podemos atingir muitas pessoas e salvar vidas direta e indiretamente. A hipertensão arterial é uma doença silenciosa e, por isso, muitas pessoas têm o problema e não sabem. Em alguns casos, os sintomas só surgem depois de alguns anos. O perigo está justamente quando se desconhece que a doença está presente, pois quando a pressão arterial não é controlada, podem surgir problemas graves no coração, rins, cérebro e em outros órgãos do corpo. Apesar de não ter cura, mudanças no estilo de vida ajudam a controlar o problema e a minimizar suas consequências. Segundo a OMS (2021), o número de adultos entre 30 e 79 anos com hipertensão duplicou de 650 milhões em 1990 para 1,28 bilhão em 2019. E entre estes, 720 milhões não estão recebendo tratamento, mas a agência lembra que o problema é fácil de ser detectado, aferindo a pressão arterial em casa ou em um centro de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, o distúrbio afeta mais de 30% da população adulta em todo o mundo, com mais de 30 milhões de pessoas no Brasil. Segundo dados da OPAS, em 2021, mais de um quarto das mulheres adultas, e quatro em cada dez homens adultos, têm hipertensão no Continente Americano. Os problemas de pressão são de fácil detecção e controle, mas parte das pessoas falha nesse acompanhamento por falta de conhecimento, de acesso a equipamentos de medição ou mesmo pela dificuldade com a tecnologia. É daí que surge o Pressure Watch. Porém podemos verificar, até aqui, uma boa alternativa em relação à usabilidade. A solução irá considerar 7 níveis de pressão, de acordo com recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que vão da hipotensão até a hipertensão grau 3. Na interface proposta, os valores medidos pelo sensor do smartwatch serão convertidos em um grau representado por cores que vão do verde ao vermelho, mostrando alterações tanto da pressão sistólica (que é a que as pessoas geralmente se baseiam) quanto da pressão diastólica. Os números serão mostrados e apontados através de um indicador dentro das barras. Em caso de detectada situação de alteração, a interface fará com que as bordas do smartwatch se iluminem de forma intermitente em cores pré-definida, para mesmo com a tela do aplicativo em segundo plano, poder mostrar a urgência da alteração detectada. Palavras-chave: interfaces de usuário, medição de pressão arterial, smartwatch