.O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e de coleta de dados, que busca analisar a faixa etária mais inconsciente sobre o preconceito linguístico, levando em conta a escolaridade. Para realização de tal pesquisa, foi feito um questionário com 135 pessoas no intuito de verificar o conhecimento dessa parcela da população sobre o pré-conceito acerca das diversas formas de se comunicar. Em seguida, efetuou-se uma pesquisa teórica para descobrir a origem e a motivação dessa problemática. O preconceito linguístico gera consequências nocivas à igualdade entre as pessoas, já que a autonomia dos falantes da língua portuguesa é colocada em risco nesse processo. Por fim, realizou-se uma entrevista com um professor de Língua Portuguesa. Conforme os resultados alcançados, de 135 consultados, 66,7% das pessoas não possuíam ensino médio completo e, dessa porção, 71,1% nunca tinham ouvido falar sobre o preconceito linguístico. Logo, é possível afirmar que o preconceito linguístico continua acontecendo; e, enfatizar que o mesmo ocorre também pela falta de conhecimento do meio social. Sendo assim, a educação e o debate sobre esse preconceito resultariam na diminuição desse fenômeno nocivo.