Sendo a segunda fruta na preferência do consumidor brasileiro, a banana possui uma boa aceitação que se deve aos seus aspectos sensoriais e ao seu valor nutricional. A antracnose é uma doença causada por fungos do gênero Colletotrichum e que ataca todos os órgãos da parte aérea, causando apodrecimento nas folhas, frutas e órgãos reprodutivos. As perdas da colheita de banana foram estimadas entre 40% e 50% de seis milhões de toneladas métricas e a maioria delas são causadas por doenças pós-colheita. Como os pesquisadores estão procurando alternativas para agroquímicos, respostas consistentes de métodos alternativos surgiram. Deste modo objetivou-se avaliar a eficiência de diferentes extratos vegetais preparados separadamente com folhas in natura de coroa de cristo, arruda, cebolinha, camará, esponjinha vermelha e duas espécies de cipreste no primeiro semestre. E para o segundo trimestre folhas desidratadas de abacate, pitanga, gabiroba, pariparoba, citronela, e bulbos de tiririca desidratados. Os extratos foram aplicados com duas metodologias diferentes. Sendo uma aplicada no dia de preparo e outra após sete dias armazenados em ambiente sem incidência de luz. Os materiais vegetais foram diluídos em água destilada nas concentrações de 5,10; 15; e 20 g L-1. Os controles alternativos foram diluídos em meio de cultura BDA. O fungo C. musae foi repicado nas placas, as quais foram alocadas em BOD. Foram realizadas as análises do crescimento micelial das colônias a cada 48h. Os dados obtidos do diâmetro micelial após seis dias de incubação foram submetidos ao teste de médias de Scott-Knott a 5% de significância. Obteve-se o resultado que no primeiro semestre os extratos testados com a primeira metodologia, as menores médias de crescimento foram dos extratos de Arruda 20g L-1, Cipreste italiano 15g L-1 e 20g L-1, cebolinha 10g L-1 e 15g L-1, Cipreste da Califórnia 20g L-1, coroa de cristo 20g L-1, os extratos preparados com esponjinha vermelha e camará se mostraram eficazes em todas as concentrações testadas. Já para os extratos testados com a segunda metodologia, os que obtiveram os melhores resultados foram camará 10g L-1, 15g L-1 e 20g L-1, arruda 5g L-1, e as duas espécies de Cipreste se mostraram eficazes em todas as concentrações testadas. Os testes para o segundo semestre ainda se encontram em andamento. Portanto até o momento conclui-se que o extrato mais indicado para o controle do fungo é de Cipreste, independente da espécie utilizada. Palavras-chave: Controle alternativo; Banana; Colletotrichum musae.