Na fase I da pesquisa um bioplástico a partir do método casting (MALI et al, 2010), que poderia ter uso dermatológico como um curativo natural em escoriações, cortes superficiais de pele, queimaduras leves, queimaduras solares, pele pós-tatuada e pós-operatório de pequenas cirurgias cutâneas, sendo uma alternativa ecológica para curativos sintéticos, como os da marca Band-Aid®, ataduras, gases e filmes plásticos utilizados em pós-tatuagens. Para que o biofilme possa ser fixado na pele, sem a necessidade de uma cola artificial, foi aumentando a concentração de plastificante e organizador molecular em relação ao espessante. Na Fase I obteve-se os resultados de degradação em terra orgânica (24 horas), degradação em água destilada (12 dias), cálculo do custo de produção provisório (1 cm² – R$0,026; 1m² – R$2,60), podendo ser até ≅ 70% mais econômico que os curativos da marca Band-Aid®. Na fase II, verificou-se a presença de pH ácido (3,69 – 3,82), espessura 0,54mm, assim foi verificado que o valor obtido é inferior a 1 mm, estando de acordo com o estabelecido na norma D882 da American Society for Testing and Materials (ASTM) para plásticos biodegradáveis. Outrossim, foi feita a análise termogravimétrica TGA de estabilidade térmica, assim com os resultados sabe-se seu comportamento frente a altas temperaturas do cotidiano e para futuras análises, como do ensaio cometa de genotoxicidade. Na Fase III, foi incorporado à metodologia os métodos OECD DT 439 de irritação cutânea in vitro e o OECD DT 428 de absorção cutânea in vitro, visando usar métodos alternativos ao teste in vivo (em animais), além do desenvolvimento do cálculo de mini empresa Mark-Up divisor que revelou o bioplástico ser até 88% mais econômico que os curativos adesivos sintéticos. Palavras-chave: Curativo. Cicatrizante. Plástico. Biodegradável. Bioativo.