De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas respiram ar poluído e contaminado, consequência do aumento da concentração de gás carbônico (CO2) nas regiões urbanas e a diminuição de áreas florestais. Para exemplificar, quando há excesso de CO2 no ambiente muitas partículas do poluente ficam suspensas no ar e acabam entrando em contato com as vias aéreas provocando incômodos e facilitando a instalação de doenças no organismo. Esse grave problema vem apresentando um número muito elevado de mortes todos os anos, equivalente a sete milhões de pessoas. Com a expansão de áreas urbanas, os níveis da temperatura da Terra tendem a aumentar e, além dos obstáculos que isso traz para a saúde humana e para o ambiente, também acaba contribuindo para a poluição atmosférica, sonora e visual nas cidades. Outra consequência disso é a diminuição de áreas verdes urbanas e o crescimento do tráfego de veículos, aumentando ainda mais a poluição do ar. Por esse motivo, surge o questionamento: como aumentar as áreas verdes dentro das cidades com o auxílio da tecnologia? Como esses espaços poderiam minimizar a poluição do ar através da fixação de carbono por organismos fotossintetizantes? Como podemos desenvolver um painel sustentável, utilizando os conhecimentos da robótica e o cultivo de determinadas espécies de plantas para filtração do CO2? A partir desses questionamentos, o objetivo deste projeto é desenvolver um painel com capacidade de captar o carbono lançado no local, utilizando plantas como organismos fotossintetizantes e a robótica como ferramenta de medição e acompanhamento da qualidade do ar. A metodologia foi divida em três partes: a busca por material bibliográfico, a elaboração do painel e os testes de eficiência. Devido a pandemia, o projeto encontra-se suspenso aguardando o calendário vacinal para que os alunos possam retornar à sala de aula e dar seguimento na fase de construção. Palavras-chave: Impactos ambientais, Poluição do ar, Controle de qualidade.