De acordo com a composição estatística, denominada de Censo Demográfico, – devidamente realizada por intermédio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010 – a deficiência motora acomete mais de 13,2 milhões de cidadãos brasileiros, sendo classificada em distintos graus e/ou níveis de comprometimento. Portanto, conscientizando-se do elevado número de indivíduos possuintes de sérias dificuldades motoras ao realizar simples ações cotidianas, – utilizando-se como principal exemplificação subir os degraus presentes em uma escadaria residencial – juntamente da contemplação de pessoas possuintes de graus inferiores de deficiência física, almeja-se projetar e, consequentemente, desenvolver um dispositivo eletropneumático, – de forma literal ou através de uma visualização prática, dada em menor escala – apresentando-se como intuito final a oferta de uma alternativa de maior acessibilidade urbana e aquisitiva, esta, atenuante da capacidade de locomoção limitativa, comumente vivenciada pelo público em questão. Logo, o protótipo em dimensões realísticas se faria, teoricamente, composto por uma plataforma apta a elevar-se verticalmente, – acionada local e/ou remotamente por dois cilindros pneumáticos de dupla ação – simultaneamente ao emprego de válvulas solenoide e sensores presentes no interior do mecanismo, de maneira a indicar a presença do usuário sob a base. Sendo assim, garante-se a designação deste equipamento para uma elevação correspondente a altura do próximo degrau, exigindo, nestas condições, um movimento tido como mínimo, caracterizado por um deslocamento contínuo e retilíneo. O projeto, agora parcialmente concluído, confirma a viabilidade do produto idealizado em virtude do desenvolvimento de um protótipo em menor escala, assertivamente representado pela aplicação de madeira e seringas, estas, conectadas por mangueiras de silicone, a fim de simular o funcionamento estipulado. Palavras-chave: Acessibilidade. Dispositivo Eletropneumático. Elevação Vertical. Mobilidade Urbana.