Atualmente a antracnose vem sendo um grande problema para o meio rural e na agricultura domiciliar, e como controle vem sendo usado agroquímicos cada vez mais concentrados e nocivos à saúde humana, animal e ambiental no geral; estes agroquimicos muitas vezes não são seletivos, e acabam danificando a qualidade do solo quando dizimam as micorrizas do mesmo, que são fungos necessários para o crescimento saudável de uma planta, portanto trata-se como objetivo deste projeto a utilização de Uva-do-Japão (Hovenia dulcis) para controle alternativo do Colletotrichum gloeosporioides. Para o pré-colheita foram preparados os extratos de Uva-do-Japão nas concentrações de 5,10,15,20,30,40,50,60,70,80,90 e 100g/L-1 e no controle aplicou-se somente água. A partir da análise dos frutos de tomate da variedade saladete, os frutos foram colhidos e a análise foi realizada avaliando número, tamanho (altura e largura) e peso do fruto no teste de pré colheita é possível observar que os extratos de H. dulcis não interferiram no desenvolvimento dos frutos, tornando possível a aplicação dos extratos nas plantas sem causar danos à produção pois verificou-se que nos tratamentos que produziram frutos não houve presença de sintomas da antracanose. Sendo que nenhuma lesão se mostrou nos frutos nas concentrações acima de 30g/L-1, abaixo desta concentração todos os frutos foram perdidos por contaminação (antracnose).Para o pós-colheita de tomate foram usados os extratos de Uva-do-Japão nas mesmas concentrações do pré-colheita, porem foram preparados com água quente, dividiu-se em 20 tratamentos com o controle, o estudo encontra-se em andamento. Para o teste de germinação foram utilizadas 5 variedades de tomate, os tomates foram divididos com 3 repetições, as sementes foram espalhadas em papel germitest e foi aplicado água e extrato na concentração de 50g/L-1, estes foram colocados na estufa de crescimento após 2 semanas começou-se a avaliação. Para o teste in vitro foram variados os extratos de partes de Uva-do-Japão, sendo este caule desidratado, caule in natura, folha in natura, folha desidratada, semente in natura e fruto in natura nas concentrações de 5, 10, 15 e 20g/L-1. Com os resultados obtidos até o presente momento concluiu-se que a Uva-do-Japão é uma alternativa sustentável e de fácil acesso por ser possível de ser utilizado por qualquer pessoa e além disso e uma alternativa viável e com menor custo que o agroquímico além de não fazer mal para o meio ambiente e para a saúde humana.