O lixo hospitalar é um resíduo descartado por unidades de saúde e contém um alto risco de contaminação. Sabemos que em nossas residências descartamos curativos e outros materiais que também possam estar infectados, porém esse descarte acaba sendo realizado no lixo comum, o que não é adequado, podendo a partir disso contaminar pessoas e animais. Refletindo um pouco, a maioria dos curativos utilizados possuem fibras sintéticas e filmes poliméricos na composição, as quais são prejudiciais a nossa saúde e poluem os oceanos quando descartados incorretamente. Ainda, os processos por trás dessa fabricação geram problemas ambientais significativos ao meio ambiente quando em larga escala. Pensando em minimizar esses riscos, buscar alternativas para os curativos convencionais pode ser uma estratégia interessante. Sabendo disso, surgiu a problemática: como confeccionar um curativo ecológico que, além de inibir a proliferação de microrganismos no local e não contaminar solos e rios, possa acelerar o processo de cicatrização? Como objetivo geral, o projeto busca desenvolver um curativo adesivo que, além de biodegradável, iniba a proliferação de microrganismos e acelere a cicatrização do ferimento. A metodologia foi dividida em quatro etapas: extração do amido das cascas de banana, formação do polímero, acabamento do curativo e produção da cola natural para fixação na pele, a base de caseína. Após finalizados, ocorrerá a avaliação das propriedades do produto, mediante testes de qualidade, bem como sua aceitação pelo consumidor. Até o momento, os resultados se mostraram significativos, com características próximas ao idealizado para o produto final. Espera-se que, após os testes de qualidade, o produto se mostre eficiente no combate a proliferação de microrganismos no local e que auxilie a cicatrização do ferimento. Palavras-chave: curativos sustentáveis, cascas de banana, potencial cicatrizante.