A deficiência visual pode trazer diversas dificuldades a quem a possui, visando que afeta diretamente uma parte essencial do sistema sensorial dos seres humanos, o qual obtêm grande parte das informações e aprendizados da vida, a capacidade visual. Uma parte destas dificuldades se relaciona principalmente na hora de atravessar a rua, que gera grandes riscos para quem necessita de auxílio para executar esta ação, visto que nem sempre as acessibilidades implementadas atualmente funcionam da forma adequada, Considerando a acessibilidade no Brasil, ainda é limitada, e muitas vezes deixada de lado. Deficientes visuais sofrem no seu cotidiano com a pouca manutenção dos mecanismos de auxílio para poderem circular em vias públicas, e às vezes até mesmo pela falta deles. Por consequência, vários acidentes vêm ocorrendo nos últimos anos, e em regiões diferentes do Brasil, todos relatando o mesmo ocorrido. Por conta da falta de acessibilidade uma pessoa foi prejudicada, por algo evitável. Tendo em foco este problema, foi desenvolvido uma forma de auxiliar a pessoa deficiente visual a seguir seu trajeto com segurança e independência. Através de dispositivos de emissão e captação de frequência, acoplados ao sistema de semáforos das ruas. O projeto chamado DRSS: Dispositivo de Reconhecimento de Sinal Semafórico, é um sistema de dispositivos que tem como objetivo auxiliar pessoas com deficiência visual ou baixo índice de visão a reconhecer quando houver um semáforo a sua frente, e qual tempo ele se apresenta, verde, amarelo ou vermelho. Nos dias atuais, já existe um sistema que faz este reconhecimento, os semáforos de pedestre com sinais sonoros, porém, sua funcionalidade hoje não tem sido considerada boa de acordo com a população, havendo várias reclamações de falta de manutenção ou até pela inexistência nos lugares onde se faz mais necessários, como nas avenidas e ruas mais movimentadas. Algo que deveria ser inclusivo, além de ser um direito das pessoas deste grupo em específico, tornou-se mais conhecido como uma forma de exclusão social, visto o descaso de se fazer a implementação e ajuste de formas adequadas e funcionais de auxílio em vias públicas de grande circulação, mesmo que as normas de acessibilidade têm como finalidade promover a igualdade de direitos de ir e vir nos locais. Este dispositivo proposto pelo projeto funciona através do envio de um sinal do estado do semáforo para um microcontrolador, o qual permite ou não a transmissão de frequência, quando permitido, o receptor de frequência será capaz de identificar a mesma, e emitir uma vibração indicando que a pessoa que o porta saiba o momento certo e seguro de fazer a travessia da rua. Foi possível verificar até o momento que o dispositivo é relevante para o público alvo da pesquisa. Foi possível concluir isto, através da pesquisa de campo com o público geral, sendo deficientes visuais ou não, e das entrevistas feitas com deficientes visuais, que relataram suas dificuldades, e como poderia ser uma boa forma de auxílio este sistema de dispositivo que seria acoplado a suas bengalas. Além do que, com a primeira fase de testagem, podemos ter certeza de que o sistema funciona, sendo possível sua implementação após ser desenvolvido totalmente. Palavras-chaves: Deficiente visual, semáforo, dispositivo, frequência