Considerado um problema muito comum, o cálculo renal – popularmente conhecido como pedra nos rins – pode provocar intensas dores na região do abdômen seguidas de náuseas e dificuldades para eliminar a urina. Apesar dos sintomas, grande parte dos pacientes que sofrem com a condição conseguem eliminar os cálculos naturalmente, sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Mas em outros casos em que o cálculo renal é muito grande, deve ser realizado um exame para verificar qual dos procedimentos cirúrgicos deverá ser utilizado para a sua remoção. Em todos os métodos cirúrgicos que existem, é necessária a utilização da anestesia geral para diminuir o sofrimento do paciente ao ser colocado o acesso pela via urinaria até o rim para sua extração. A proposta do projeto DRPRIM é utilizar ondas acústicas para fazer o mesmo procedimento. O som é uma onda mecânica e longitudinal que transporta energia que age sobre partículas devido à intensidade de suas vibrações. O princípio para suspender partículas é aplicar uma força de tal forma a equilibrar seu peso. No projeto do dispositivo para remoção de pedra dos rins, um pequeno corpo pode ser suspenso pela força de vibração acústica gerada por uma onda estacionária, que no caso é a ordem do harmônico que está localizado na região em que o potencial acústico é mínimo, que é condição necessária para levitar uma partícula no espaço. Com uso de anestesia local menos invasiva, será possível prender a pedra em um nó gerado pela onda acústica e transportar ela até o interior da bexiga para que o paciente possa expelir junto com a urina. Palavras-chave: cálculo renal, ondas, som, projeto e acústico.