Bactérias resistentes a antibióticos têm sido um assunto cada vez mais discutido, devido aos seus dados alarmantes e soluções ainda a serem debatidas. Em 2017, a Organização Mundial da Saúde divulgou uma lista de 12 superbactérias que apresentam alto risco à saúde, e em segundo lugar dentre elas, temos Pseudomonas aeruginosa, bactéria Gram-negativa, sendo classificada como de extrema importância clínica. Pseudomonas aeruginosa pode causar infecções diferentes, dependendo do caso, podendo causar desde dores e coceira no ouvido, até em alguns casos, infecção grave podendo causar dor aguda, febre e perda da audição. Assim como o uso de antibióticos vem se dissipando cada vez mais, muitas vezes de forma incorreta, o uso de plantas medicinais para o tratamento, ou potencialização do tratamento de algumas doenças, acompanha a cultura popular desde seus primórdios. Jatropha gossypiifolia L., popularmente conhecida como pião-roxo, é o típico exemplo de planta que apresenta uma linha tênue entre propriedades medicinais e toxicológicas Estudos foram feitos para avaliar a atividade antimicrobiana da J. gossypiifolia L., e essa apresentou atividade antimicrobiana contra Escherichia coli e Bacillus subtilis, no qual foram utilizadas as folhas para tal teste. Baseando-se em bibliografias e frente a tais dados, espera-se que o látex de Jatropha gossypiifolia apresente atividade antimicrobiana também frente a Pseudomonas aeruginosa. Sendo assim, o projeto tem como objetivo investigar a atividade antibacteriana do extrato proteico e seu potencial. A metodologia consiste em fazer um extrato proteico do látex, determinar a mínima concentração inibitória, avaliando o tamanho dos halos e a sua sensibilidade frente ao extrato, fazer um teste de disco-fusão, com o objetivo de avaliar a atividade antibacteriana do extrato frente a P. aeruginosa, determinar o número de Unidades Formadoras de Colônia e sua atividade antibiofilme.