A soja é a principal cultura do Brasil, porém sofre diversos ataques de insetos-praga. A forma como é feito o controle dessas pragas se torna ineficaz já que os produtores utilizam sempre os mesmos princípios ativos como carbamatos, diamidas, organofosforados e piretroides, que são compostos altamente tóxicos que acabam prejudicando o meio ambiente. O objetivo deste projeto é obter compostos semelhantes aos aleloquímicos já liberados pela planta com a intenção de promover a atração dos predadores naturais do percevejo ou também produzir uma toxicidade direta aos percevejos. Além disso, uma outra vertente do projeto consiste em desenvolver novos princípios ativos sintéticos, por meio da síntese de ésteres de ácidos N-arilmaleâmicos e N-arilmaleimidas, visto que há relatos de substâncias com estruturas químicas semelhantes às maleimidas como potenciais inseticidas e repelentes. Para a obtenção dos compostos voláteis optou-se pela destilação por arraste a vapor para extração do óleo essencial das folhas espécies vegetais ricas em sesquiterpenos, como a Manga (Mangifera indica) e o capim-cidreira (Cymbopogon citratus). Realizou-se também síntese do éster pela reação do ácido N-(4-cloro)fenil-maleâmico com metanol em presença de ácido sulfúrico como catalisador. Como o rendimento da extração do óleo essencial de folha de manga foi muito baixo, optou-se por continuar o trabalho somente com o capim cidreira. Por conta da pandemia de Covid-19 não foram realizados nenhum teste biológico de repelência e atividade inseticida, no entanto, acreditamos que os óleos possam funcionar já que possuem uma estrutura química semelhante aos aleloquímicos que as plantas liberam. Palavras-chave: maleimidas, compostos voláteis, Euschistus heros, óleos essenciais.