Ao longo do tempo o conceito de masculinidade foi se formando com base em estereótipos que chegaram aos nossos dias sob a forma de rígidos padrões de conduta e se tornaram em motivo de pressão social para a atual geração de garotos, os quais geralmente sofrem danos psicológicos em consequência desses comportamentos normativos impostos. A bibliografia consultada traz referências a pesquisas que revelam que os homens são obrigados a silenciarem sobre suas emoções, problemas sociais, fraquezas e medos e a maioria dos entrevistados concordam que foram ensinados na infância a não demonstrarem seus sentimentos. Este trabalho tem como objetivo estudar as origens da masculinidade, os conceitos incorporados à sua formação e os efeitos psíquicos que sua aplicação desvirtuada pode desencadear nos garotos, especialmente a ansiedade e depressão. Na busca por soluções para evitar esses riscos, uma alternativa encontrada foi a construção de espaços em escolas, sobretudo com a formação de grupos de discussões nos quais os meninos possam dialogar abertamente sobre assuntos raramente tocados na área da masculinidade e assim terem a oportunidade de aprender que sua identidade como homem vai além de seguir estereótipos. Neste contexto conclui-se que padrões masculinos como autoconfiança, coragem, determinação inicialmente úteis, se não trabalhadas adequadamente podem se tornar danosos e limitar o pensamento sobre o que é ser masculino. PALAVRAS CHAVE: masculinidade, adolescentes, psicológico