Trata-se de pensar na possibilidade de tornar o cigarro menos maléfico à saúde e pensando na essência do prazer em cada tragada do mesmo, a remoção da nicotina, por ser ela, não mais prejudicial, contudo a causadora do vício, eliminá-la e substituí-la por uma substância que traga em si as mesmas características de bem estar e bom humor, mas que não leve o usuário a dependência, para que possa ser livre da abstinência e poder fumar quando quiser. Assim sendo, em linguagens de Redução de danos, encontra-se uma substância capaz de suprir a nicotina, e buscar um meio de dar ao indivíduo seu ponto de prazer, sem deixá-lo necessitado daquilo. A discussão problema começou a partir dos indivíduos que estão satisfeitos com sua vida de fumante, mas não querem ter sua saúde afetada. Já foram pensados em tantos meios de deixar o vício e pouquíssimos são os estudos que analisaram a perspectiva para ao invés de banir o tabaco, dar um novo sentido a ele. E, neste contexto, a canabidiol, ao ser extraída da Cannabis Sativa, tem o potencial de tomar o lugar da substância em questão, por ser um anti-estresse, anti-compulsivo e anti-ansiedade, além de liberar as sensações de prazer e bem estar antes fornecidas pela nicotina. Assim, baseado no estudo “Potencial único de tratamento do canabidiol na prevenção de recaídas no uso de drogas: prova pré-clínica de princípio” de Cuevas, Gustavo Gonzalez, pode-se obter uma variável que representa o quanto o corpo humano suporta de CBD, 15mg. Cálculos com base nessa variante e nas idades comuns de usuários, possibilitou chegar em um possível resultado onde o cigarro tem seu dano reduzido para o usuário, mas ainda assim, libera monóxido de carbono. O projeto ainda não tem seus objetivos alcançados visto que, agora na eventualidade de que é indispensável um longo caminho futuro, e de mais grandes descobertas e um leque de possibilidades que precisam ser estudadas e conhecidas antes de tirar uma conclusão do projeto completo. Onde ao longo de toda a pesquisa, fora pensado somente em que composto seria capaz de trazer as mesmas sensações que a nicotina no corpo humano, mas em nenhum momento fora analisado a reação desta substância com o resto dos componentes o cigarro; podendo provar que ainda há um caminho muito longo a se percorrer antes de ter o novo arquétipo em mãos. A redução de danos se fez tão potencialmente necessária para encontrar meios de poder deslindar as substâncias que iminentemente poderiam tomar o lugar da nicotina e assim, à conclusão completa. E, visando dar uma receita nova e melhorada ao cigarro, escrutinar e examinar testes já feitos com substâncias como a cannabis e a ibogaína foram cruciais para trazer ao conteúdo uma referência de quais processos tomar em relação aos números e resultados obtidos em outros estudos para que fossem complementares a este. Consequentemente, as contas realizadas, foram um ponto norteador como uma chave de entrada para a porta do objetivo final. Palavras-chave: cigarro, fumantes ativos, menos nocivo, substituição