Os animais de estimação estão cada vez mais presentes nos lares, sendo ótimos companheiros e apoiadores emocionais. Assim como os seres humanos, animais também possuem deficiências, alguns de nascença e outras derivadas de algum acidente, como por exemplo, animais sem alguma parte de seu corpo, como patas, ou então com algum tipo de deficiência auditiva. São diversos os problemas que nossos amigos de quatro patas podem portar e assim como cuidam de nós, é importante uma retribuição. Visando um problema especifico, a Plindom procura auxiliar animais portadores de deficiência visual, ou seja, o objetivo deste projeto é desenvolver uma coleira para melhorar e dar mais autonomia a vida desses grandes companheiros, construindo meios eficazes para combater a cegueira dos animais, ajudando na locomoção e trazendo maior qualidade de vida, tudo isso de forma sustentável, com baixo custo e com qualidade. Para o desenvolvimento do protótipo, a metodologia baseia-se em quatro etapas: análise bibliográfica e consulta a especialistas e tutores que possuem pets com algum tipo de deficiência visual, para assim analisar as necessidades do público alvo; testes de sensores e a escolha da melhor placa programadora, a qual deve atender aos requisitos analisados na etapa 01; produção do protótipo Plindom com base nas escolhas da etapa 02; e por último os testes de eficiência e qualidade do produto. Cabe salientar que o protótipo será testado com auxílio da robótica, não utilizando animais para tal fim. Até o momento, alguns resultados já foram analisados: na etapa 01 segundo os tutores e especialistas, existem coleiras que tentam realizar esse auxilio nas colisões, como o “bambolê para cães”, que nada mais é do que um arco acoplado a uma peiteira, porém não é confortável, pode danificar com o tempo, e também impossibilita o animal de deitar-se e brincar normalmente. Na etapa 02, os testes com sensores ultrassônicos foram iniciados, utilizando a plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única chamada Arduino e nela foram definidos os sensores que serão colocados no protótipo. Agora, na etapa 03 foram escolhidos dois tipos de silicone (um de média flexibilidade e outro de alta flexibilidade) para iniciar a fase de elaboração. O objetivo é deixá-la flexível, ajustável, confortável e resistente à água. Espera-se que, com a continuação dos testes, a qualidade da coleira seja comprovada, tornando-o uma opção inovadora no mercado. Palavras-chave: Coleira. Deficiência visual. Animais.