O acúmulo de lixo nas praias torna-se cada vez mais grave e evidente, partindo das áreas continentais e alcançando os mares e oceanos. Uma imagem comum são resíduos de menor porte, tal como tampas plásticas e bitucas de cigarro, misturando-se à areia e tornando-se um problema para a limpeza desses locais. Assim, o grupo começou o desenvolvimento de um protótipo autônomo com objetivo de remover esses resíduos pouco volumosos presentes na areia fina. Como aponta Gregorini (2010), uma má administração da limpeza das praias pode acarretar em contaminação de outros ambientes e, desta forma, o projeto justificou-se pela necessidade de uma limpeza eficaz, propondo como possível solução a automação deste processo. Para a realização desta proposta, o grupo utilizou plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre juntamente de impressora 3D, para confecção da estrutura mecânica, e programação em C++ caracterizando, desta forma, um projeto de engenharia. Ao longo do processo, o grupo passou por diversas reuniões, pautadas desde de orientações iniciais sobre a metodología científica e de engenharia até detalhes e termos técnicos de um projeto mecatrônico, tendo documentações recorrentes, tanto no diário de bordo físico como no virtual. Desenhos mecânicos, códigos de programação e aprofundamento em áreas de tecnologia foram frequentes e vitais para desenvolvimento do robô, havendo muitas mudanças da ideia original para o que de fato tornou-se. Após uma serie de testes realizados tanto à frio quanto à quente, o protótipo se mostrou eficaz em realizar seu objetivo proposto, isto é, uma varredura ao longo do terreno de areia fina, apresentando capacidade para interpretar os parâmetros dos sensores e se posicionar devidamente de acordo com o ambiente. Plavras Chave: Robô Autônomo. Praia. Limpeza.