O Aedes aegypti é o nome científico do mosquito transmissor da dengue, febre amarela urbana, além da Zika e Chikungunya, chamadas de arboviroses que são as doenças causadas por arbovírus que engloba todos os vírus transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos. Trata se de um mosquito com um habitat diretamente interligado com condições domiciliares possibilitadas pela área urbana. Segundo dados do Ministério da saúde o Brasil, no ano de 2019, registrou 1.520.424 casos de dengue, além dos 10.715 de Zika e 126.677 com 81 mortes por Chikungunya. Os métodos convencionais utilizados para fazer o controle dos vetores, como os larvicidas, são extremamente tóxicos para o meio ambiente e outro fato, é que com o tempo os parasitas acabam se adaptando e criando resistência a sua exposição, dificultando o controle de tais pragas. Pensando nisso, surgiram os seguintes questionamentos: como criar um larvicida que auxilie no combate ao mosquito Aedes aegypti, porém que diminua os riscos ao meio ambiente? Esse produto poderia, além de combater os mosquitos, ter outras funções associadas? Com o intuito de responder aos questionamentos, o objetivo do projeto é desenvolver um produto em formato pastilha que auxilie no combate ao mosquito Aedes aegypti e que possua outras propriedades atreladas para diminuir a proliferação. Além disso, comparar a eficiência de plantas com propriedades adequadas a proposta, como citronela, capim santo, hortelã, erva cidreira, mastruz e camomila. O procedimento experimental consistiu na elaboração da pastilha, utilizando extrato das plantas em estudo, bicarbonato, açúcar, sal, espessante e estabilizante natural, todos com concentrações determinadas experimentalmente. Após os testes de qualidade, o produto comprovou a eficiência das plantas analisadas em relação ao combate de insetos e indicou funcionalidade em outras propriedades que auxiliam no controle do Aedes Aegypti. PALAVRAS CHAVES: Aedes aegypti; Pastilhas; Propriedades naturais.