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Resumo Este projeto teve como objetivo geral pesquisar de que modo a prática de atividades lúdicas e o uso de drogas ilícitas atuam no cérebro. Os objetivos específicos foram desenvolver o hábito da leitura e oralidade e também conhecer metodologia científica. O tema para a pesquisa surgiu da leitura do livro O sítio no Descobrimento. Na narrativa de Luciana Sandroni, os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, criados por Monteiro Lobato, fazem uma viagem no tempo e no espaço para Portugal em 1500 com o objetivo de presenciar o Descobrimento do Brasil. Na história, as crianças usam o pó de pirlimpimpim para fazer essa viagem. Surgiu o seguinte questionamento: o pó de pirlimpimpim é magia ou droga ilícita? As seguintes hipóteses foram levantadas: 1) As crianças têm imaginação fértil e viagens imaginárias fazem parte do universo infantil; 2) Deve ser droga, porque drogas proporcionam viagens imaginárias. A relevância da pesquisa é justificada pelo fato de que em nossa turma há usuários de drogas e porque em nossa comunidade o comércio de drogas é rotineiro. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, artigos científicos, vídeos explicativos da Internet, questionário aplicado com colegas de nossa turma, entrevista com psicopedagoga do AEE de nossa escola e observação das crianças do Pré 2 da escola. Constatamos que a diversidade de materiais usados pelas crianças, como cores, texturas e formas variadas, proporcionam sensações prazerosas que estimulam o aprendizado e as brincadeiras desenvolvem a socialização e criatividade. Com relação às drogas, elas causam sensações prazerosas, mas bloqueiam o processo de criatividade e aprendizado porque tiram a sensibilidade do Sistema de Recompensa Cerebral, fazendo com que o usuário entenda como essencial somente o consumo da droga. As consequências são perda de memória, de concentração, de interesse por qualquer atividade criativa e, em muitos casos, overdose. Assim, a primeira hipótese foi confirmada: o pó de pirlimpimpim é um recurso usado pelo escritor para mostrar a viagem imaginária das crianças, o faz de conta infantil. Essas viagens infantis são possíveis porque as brincadeiras são atividades que liberam dopamina e produzem sensações de prazer, estimulando a criatividade, o interesse em descobrir, memória e concentração. Palavras-chave: Cérebro. Lúdico. Vício