No Brasil a quantidade de aparelhos celulares é de 258 milhões. Se formos considerar que todos têm películas de celular e que seu tempo indicado para troca, temos mais de 7 mil toneladas de películas de celular por ano. Dessas películas 84,52% são descartadas no lixo comum, isso são 6 mil toneladas de películas sendo jogadas nos aterros sanitários todo ano. O custo médio para as películas serem descartadas no aterro sanitário é de R$366 mil reais por ano. As películas mais vendidas são as de vidro e como todas elas têm propriedades muito distintas o foco será somente nas de vidro, que correspondem a 64,71% das películas mais vendidas, o tempo de decomposição do vidro é em média de 4 mil anos. Para chegar nesses dados, realizei uma pesquisa de campo na cidade de São Paulo e coletei os dados apresentados sobre a porcentagem de reciclagem das películas e também a porcentagem de vendas de cada tipo, usando esses dados como base para meus estudos. O vidro temperado, que é o material dessas películas, tem formas de reutilização, como aditivo na composição do cimento. O vidro temperado tem propriedades como resistência a altas temperaturas, durabilidade e resistência mecânica, sendo melhor que o vidro comum nesses pontos. A partir disso, com base na literatura, pretendo realizar três testes utilizando MPa, GPa que testam resistência e segurança e granulometria, que servem para testar a durabilidade. É esperado que o cimento melhore em todos esses requisitos, pois foram os pontos em que o cimento melhorou com o vidro temperado. Adicionar essas películas no cimento tem alguns benefícios, o primeiro é a quantidade de películas que serão retiradas de aterros sanitários, reduzindo um gasto anual de R$366.000,00 dando um novo ciclo de vida para esse material. Outro ponto é que irá diminuir a quantidade de areia utilizada no cimento.